Hoje é o dia do jornalista. Ao invés de comemorar, seria pertinente fazer uma reflexão sobre como está a profissão de jornalista em nosso país.
Se pensarmos um pouco, teremos dúvida se temos o que comemorar, talvez a democracia seja algo para festejar, afinal, durante vinte anos do século passado, fomos calados pelas mordaças da ditadura. Mais de 25 anos depois da queda do regime, podemos dizer que não somos mais impedidos de informar, mas somos praticamente obrigados a seguir as regras do neo-liberalismo.
O jornalismo hoje em dia é um produto comercial, posto a venda, que tem como principal objetivo mascarar os meios de comunicação com uma credibilidade instaurada a partir de um recorte tendencioso da realidade. No último ano de jornalismo concluo que não existe jornalismo totalmente verdadeiro, ou 100% objetivo, o que ocorre é a subjetividade do repórter somada a uma série de fatores, principalmente mercadológicos que no final de um complexo processo, culminarão com o relato em forma de notícia.
E porque faço jornalismo? Talvez para poder entender cada vez mais a complexidade do que assisto, leio e vejo todos os dias. Entender para saber fazer e não me alienar. Apesar dos poréns, jornalismo hoje é o que escolhi para minha vida!
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