sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O bom filho a casa retorna!

Esta semana participei, na terça-feira, dia 11 de setembro, de uma conversa com os alunos do curso de Jornalismo da Univás, atividade que faz parte da semana do curso. Eu, Bruno e Renatha, colegas de equipe no projeto Território Multicultural, falamos como foi o processo de produção da revista, os desafios e as experiências que adquirimos enquanto produzíamos o trabalho que foi escolhido pelo Expocom Sudeste como uma das cinco melhores publicações do Sudeste produzidas por universitários no ano de 2011. 

Gostei muito de participar da conversa com os alunos e de transmitir a experiência que adquirimos durante a realização do Projeto Experimental, ou Trabalho de Conclusão de Curso, como é mais conhecido. Sempre é bom retornar à faculdade e ao curso que me mostrou o quanto amo jornalismo e como tentar ser um bom comunicador. Foi também uma honra visitar o curso com o objetivo de transmitir conhecimento no local onde, até o ano passado, era frequentado por mim com o objetivo não de compartilhar, mas de adquirir conhecimento. Volto a lembrar que o projeto TMC continua no Facebook, veja aqui

Mas minha participação na Semana de Jornalismo 2012 não parou por aí. Na quarta participei de um coquetel de confraternização com o pessoal e na quinta fui assistir às explanações de meus amigos Carlos Manoel Laurindo e Edna Motta e do colega jornalista Adriano Carvalho.

Os jornalistas Edna Motta e Carlos Manoel transmitiram um pouco do conhecimento e da experiência que possuem com jornalismo e com a transmissão de informações em mídias sociais. Já o jornalista Adriano, deu dicas de como transmitir e produzir conteúdos interessantes e relevantes para a internet, e ressaltou que é preciso ter cuidado com os conteúdos postados e compartilhados na web. 

Segundo Adriano, quem trabalha com comunicação, tem a obrigação de produzir bons conteúdos para a rede. Nada de conteúdos irrelevantes e exposição excessiva de vida pessoal. As dicas transmitidas por ele, como sempre, me fizeram refletir. O resultado dessa reflexão e mais um pouco sobre a importância de manter uma reputação credível nas redes sociais serão assuntos para um próximo post. Hoje irei novamente à faculdade para assistir ao último dia das atividades da Semana de Jornalismo Univás. 


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Realitys Vorazes


Opah! Feriadão esta semana. Dia sete de setembro é um bom dia para ler o que escrevo aqui. Que acham? Podem ler antes também, é claro. Ajudem este blogueiro a disseminar ideias...
.
Na semana passada assisti ao filme Jogos Vorazes. Uma pena que o DVD não tinha áudio em inglês e tive que assistir ao filme dublado, isso atrapalhou um pouco a percepção do filme, mesmo assim, pude tirar algumas conclusões. Entre elas, a de que eu preciso ler a série de livros. Começarei a ler a série em breve e postarei as resenhas por aqui. 

Por enquanto, explanarei não sobre o filme ou a trilogia literária de Jogos Vorazes. Na verdade, o que é mais interessante na história é exatamente a história. Entenderam? Eu explico...
A história é de um reality show. No “BBB” da ficção, 24 jogadores entram em uma arena e o único que sobreviver vence o jogo. Os participantes, chamados de tributos, podem usar o que quiserem para conseguir sobreviver, inclusive e, principalmente, matar os outros tributos. Os telespectadores assistem atentos ao desenrolar do reality e a produção do programa manipula os acontecimentos com o objetivo de conseguir audiência. 

O enredo de Jogos Vorazes traz, de maneira intrínseca, a crítica aos padrões da mídia de entretenimento atual. No jogo, os participantes não têm importância, não interessa se 23 pessoas morrerão, desde que proporcionem um belo show, está tudo certo.

Morte, exposição pública e domesticação humana. Isso se parece com alguns programas que temos hoje em dia? Com certeza! A morte no caso dos realitys da vida real pode se resumir na morte da dignidade, da morte pública do caráter ou da exposição e julgamento superficial das qualidades e defeitos de um participante.

O Big Brother Brasil em nosso país é o reality mais famoso, a Record tenta alcançar alguma repercussão com seu programa A Fazenda, mas passa longe da onipresença que o BBB ocupa no país todos os anos, inclusive com análises diárias de especialistas em divulgar futilidades, como Sônia Abrão.
.
Assim como nos Jogos Vorazes, no BBB só pode haver um vencedor e vale fazer de tudo para vencer: mentir, manipular, traçar estratégias... Do outro lado da tela, mentes pensantes que ignoram a inteligência humana para acompanhar humanos enjaulados participando de um jogo voraz em busca de dinheiro. Quanto mais polêmica, briga e discussões, melhor.

Como em Jogos Vorazes, no BBB e em outros realitys, o que vale é a audiência. Imagino que um belo contrato de “Dane-se o que você pensa e acredita, o importante é nos proporcionar um belo show”, deve ser assinado antes de entrar no programa. A emissora que produz o jogo quer apenas audiência, patrocinadores, dinheiro. No fim das contas, o participante que mais agradar ao público vence e ganha os seus 15 minutos de fama e um milhão e meio de reais. 

Resta saber se o “vencedor” sobreviverá depois que os 15 minutos foram embora. A rapidez entre a súbita ascensão social e a volta ostracismo de um humano transformado em entretenimento vivo. Eis os Jogos Vorazes da vida real.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Holocausto nunca mais


Sem gritar nem chorar, pais e filhos judeus tiravam as roupas reuniam-se em círculos familiares, beijavam-se e despediam-se uns dos outros, esperando por um sinal de outros homens da SS que ficavam perto da vala com chicotes nas mãos. Durante os 15 minutos que estive presente naquele cenário, não ouvi nenhum pedido de clemência diante do pelotão de fuzilamento... O que mais me abalou foi presenciar uma família de umas sete pessoas, um homem e uma mulher de aproximadamente 50 anos, com duas filhas, de 20 e 24 anos, três meninos, de 10, 7 e um de apenas 1... A mãe segurava o bebê. O casal se olhava com lágrimas nos olhos. Depois, o pai segurou as mãos do menino de 10 anos e falou com ele ternamente; o menino lutava para conter as lágrimas. Então ouvi uma série de tiros. Olhei para a vala e vi os corpos se contorcendo ou imóveis em cima dos que morreram antes deles... (O Colecionador de Lágrimas, Augusto Cury) 

O primeiro parágrafo do Capítulo 1 do livro O Colecionador de Lágrimas de Augusto Cury traz uma prévia do choque de realidade e reflexão que o romance provoca no leitor que viaja pelas páginas. Apesar do trecho acima estar inserido no contexto de um sonho que o personagem principal do livro teve, um grifo abaixo diz que o trecho é um testemunho real de um observador que relatou o extermínio judeu durante a Segunda Guerra Mundial. 

Apesar do relato, o livro não tem como foco principal transcender o sofrimento das vítimas do Holocausto, mas sim retratar os perigos de uma mente doentia e psicótica como a mente do homem que cometeu o maior número de crimes contra a humanidade: Adolf Hitler. 

Para dissecar os detalhes de uma mente tão complexa e perigosa como a de Hitler, Augusto Cury insere a análise dentro de um romance. O professor de história Júlio Verne é o personagem que relata ao longo do livro como o homem que adorava animais, adorava arte e música clássica e parecia ser uma pessoa sensível, dominou e implantou uma psicopatia social no mundo todo e cometeu tantas barbáries.

Após ter estranhos sonhos com o período da Segunda Guerra em que presenciava o assassinato em massa de judeus e ver que ficava calado diante das atrocidades, o professor Júlio Verne decide dar um tom mais realista às suas aulas. O intuito era fazer com que os alunos além de conhecer os fatos históricos, realmente refletissem sobre como Hitler conseguiu usar as fragilidades da Alemanha pós Primeira Guerra Mundial para manipular a população e cometer o maior crime que a humanidade já presenciou. 

O livro traz diversos personagens que não citarei aqui para não estender muito o texto. Apesar de ter um final um tanto quanto inesperado e um pouco desconexo com o restante do romance, O Colecionador de Lágrimas cumpre o que promete. Ou seja, consegue levar o leitor a profundas reflexões.

Em mim, as reflexões ultrapassaram os limites das páginas. Ao iniciar o texto, percebi que necessitaria dividir as influências do livro em dois posts. O livro é recomendado para que quiser entender melhor como uma sociedade enfraquecida pode ser manipulada por um sociopata que, em um primeiro momento, aparece como herói e depois subverte o sentido de justiça, paz e união e provoca atrocidades indescritíveis que, como no caso do nazismo, deixam uma marca de sangue na raça humana. Afinal, atualmente sabemos que não existe raça ariana, como os nazistas procuravam, o que existe são etnias de uma mesma raça: a raça humana. 

Como esquecer que não apenas os alemães, mas nós, seres humanos, permitimos que 30 milhões de humanos fossem exterminados, assassinados cruelmente, expostos a condições subumanas? No próximo post publicarei algumas informações que soube a partir do livro O Colecionador de Lágrimas e minhas reflexões a respeito dos conhecimentos adquiridos. Veremos que é necessário analisar, refletir, pensar criticamente em todos os fatores que criaram e criam ditadores e quais as características histórico-sociais levam esses ditadores a se tornarem monstros e cometem terríveis crimes contra sua própria espécie. Em breve postarei aqui a continuação desta análise. Até daqui a pouco...

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Efeito de quem?


Efeito da sociedade. Efeito social. Pois é, o blog está de volta, nem sei se alguém vai ler o que escrevo por aqui mas para mim o importante é escrever, opinar, não ficar calado ao assistir a fatos e relatos que eu não concordo, e também divulgar os que concordo e quero compartilhar. Para começar a opinar e a escrever sobre o que eu bem entender, (afinal o blog é meu, lê quem quer!) farei uma reflexão sobre o nome escolhido para este espaço. 

Quando iniciei as postagens no blog, em 2008, escolhi o nome após realmente constatar que vivemos em função da sociedade, das regras, do sistema econômico, dos meios de comunicação, enfim, vivemos em função do que acontece coletivamente em uma sociedade organizada. No entanto, desde aquele período, algo começava a mudar e a tal sociedade passava a existir também virtualmente em redes sociais, como o Orkut (que Deus o tenha!) que antes do Facebook era a mania entre os brasileiros. Desde 2008, muita coisa mudou e o que era apenas mais um site social aqui no Brasil e já tinha um excelente prestígio em outros países, se tornou uma nova sociedade, se tornou a Rede Social. 

O fato é que depois do Facebook, a sociedade não mais é apenas física, a sociedade e a influência social também habitam a rede. Somos todos reféns de uma sociedade global que se molda a partir de um sistema que ainda não é totalmente conhecido. Afinal, as redes sociais são um fenômeno ainda complexo e, em grande parte, desconhecido. Mas com ela, o Efeito Social passou a ser também o efeito da rede social, o efeito digital, o Efeito Facebook (Nome de um livro que em breve terá uma resenha por aqui). 

Hoje é impossível pensar em sociedade sem pensar em redes sociais. Cada uma tem seu papel no novo ambiente digital, Twitter, You Tube e até mesmo o Orkut. O Facebook é o imperador das outras plataformas. Ele experimenta e nos mostra rabiscos de como será o futuro tecnológico, que terá a conectividade característica principal.  O conceito de comunidade se tornou global, a sociedade não apenas existe enquanto organização, mas se institucionalizou e se transformou em um fenômeno digital que forma uma rede de conexão virtual. Cada vez mais somos interligados por uma conexão onipresente denominada rede social. 

Se tudo que somos é reflexo das regras sociais, bem vindos ao Efeito Rede Social!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Voltamos!



Ooooiiii!!! Após mais de um ano estou de volta com as postagens aqui no blog. Pois é, desde que postei por aqui pela última vez, minha vida mudou muito. Hoje em dia sou um jornalista formado e não mais estudante de jornalismo. De estagiário passei a fazer parte da equipe de Assessoria de Comunicação e Marketing do Inatel como funcionário do Instituto. Além do trampo meu de cada dia, continuo a fazer parte do projeto Território Multicultural.

A página Território Multicultural, ou apenas TMC, surgiu no ano passado junto com a revista com o mesmo nome que foi produzida por mim e mais três amigos (Bruno, Edgar, Renatha) como exigência para a conclusão do curso de jornalismo. A revista trouxe o contexto de multiculturalidade, ou seja, levava em conta que nosso país é uma nação multicultural e, como tal, nossa revista tinha espaço para todas as tribos, culturas, etnias, teatros, músicas, etc. Após definidas as editorias fomos “à luta” em busca de bons conteúdos e boas entrevistas. Fomos ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Santa Rita do Sapucaí, Córrego do Bom Jesus, Itajubá, Pouso Alegre, ufa! Enfim rodamos o sudeste e entrevistamos personalidades como a tia do Cazuza, o desenhista Paulo Stocker e o maior grupo de teatro do Brasil: o Grupo Galpão de Belo Horizonte.

Após muito trabalho, com a orientação da professora Clarissa Cruz, apresentamos o trabalho à banca e conquistamos o título de jornalistas por formação (e tiramos 100!). Aliás, quem quiser curtir a página será muito bem vindo, acesse: fb.com/territoriomulticultural.

O tempo passa rápido, muito rápido, e já faz quase um ano que concluímos todo esse processo de Trabalho de Conclusão de Curso. Sem as discussões intelectuais e críticas da faculdade, estava me sentindo um pouco “desatualizado” com os fatos da atualidade. Decidi então, voltar com o Efeito Social. Antes de retornar com as postagens mudei um pouco o visual do blog, espero que gostem!

Sejam bem-vindos novamente! Curtam, comentem, compartilhem. Se tudo que somos é efeito das regras sociais, bem-vindos ao Efeito Social!