É guerra ou eleição?

São lamentáveis os rumos que as eleições para o novo reitor da Univás tomaram.

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Para começar, ambas as chapas são compostas por pessoas que não estão ali por acaso, críticas morais e éticas a essas pessoas, portanto, não são cabíveis. Nos últimos dias tenho acompanhado uma verdadeira “guerra” de discursos partidários, assistencialistas e tendenciosos. Professores e alunos com suas especulações e partidarismo excessivo, distorcem e ofuscam as propostas dos dois candidatos.

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Me pergunto as vezes, será que nos dias de eleição vai haver desprezo ou indiferença das pessoas para com aqueles que votam em chapas diferentes da sua?

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Acordem gente! Estamos vivendo um período super importante de nossa instituição, vamos contribuir para a festa da democracia ao invés de transforma-la em uma guerra de valores e ideologias obsoletas. Vamos parar com nosso partidarismo excessivo e mostrar dados concretos sobre os prós e os contras das duas chapas.

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Até agora ainda não me deparei com provas que retratem as verdadeiras dificuldades, vantagens e desvantagens da Universidade se tornar federal. Até agora não pude analisar corretamente as propostas dos dois candidatos porque durante as aulas sou bombardeado por especulações e pressão partidária. Sou jornalista, aliás, futuro jornalista, e aprendi que ser democrático e ético é ser também coerente e profissional.

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Aliás, vamos abandonar os desejos oníricos e admitir que se eleição mudasse algo, não existiria corrupção, mensalão e nem “festival de panetones” em Brasília; se eleição mudasse algo, nossas ruas não estariam esburacadas; se eleição mudasse algo, nossa Universidade já seria federal há muito tempo.

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Afinal, quantas vezes o atual reitor visitou nossas salas? Por que motivos o futuro reitor passaria a nos visitar?

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Façam extensões, estudem, cobrem conteúdo dos professores... Essa é a única maneira de se mudar algo, de fato, em nossa Universidade.

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Dizem que o peixe morre pela boca, para mim os dois peixes já estão mortos! E o pior é que morreram pela boca de outros “peixinhos”.